Estréia
Após insistentes conversas, negociações e outras perdas de tempo, ela resolveu aceitar meu convite. Dona de um estilo único para contar divertidos causos do dia-a-dia para os amigos, a partir de hoje ela vai mostrar seu talento por aqui.
Na estréia, ela já mandou três. Espero que gostem. Com vocês...
* Chega sábado à noite, você não tem nenhum programa à vista, bate aquele desânimo? Eu não tenho mais esse problema, sempre consigo me divertir com o baile funk do morro aqui perto (a única coisa que não consigo fazer é dormir...). Segue, então, o maior sucesso (ou a parte publicável dele):
“Sai gonorréia!!!!!!!!! Sai mulher chumbinho!!!!!” (tradução para a língua pátria: comeu, morreu).
Educação sexual é isso aí!
A outra parte publicável da letra (?) da música afirma que “ela (a mulher chumbinho) só quer gerente”. Pensei que se tratava de gerente de alguma loja, mas não combinava com o verso (?) seguinte: ”ela só quer quem porta”.
Meu irmão veio em meu socorro, para mais uma vez traduzir para a língua pátria: ela só quer gerente da boca, que porta arma. É lógico! Santa ingenuidade!!!!
* Impressionante a criatividade das pessoas para colocar nome nos filhos. Afora o já famoso Waldisney (Walt Disney, para os íntimos), tem mais dois que acho ótimo:
O rapaz coloca na filha o nome de “Glace Kelly”.
- Por que Glace, cara?
- Porque não sou ignorante de falar Grace, como quem fala bicicreta.
A outra trabalhava numa grande empresa, em que nas portas das salas havia o nome do Dr. que trabalhava ali. Colocou no filho, então, o nome de Watercloset (lê-se vatercloseti), porque esse tal Dr. WC era muito importante, tinha uma sala em cada andar...
* Estava meu amigo parado no sinal, com a carteira no banco do motorista e um pedaço da janela aberto. Eis que chega o bandido, coloca a arma apoiada na janela e pede que ele passe a carteira (atenção: só a carteira). A figura pensa: “Pô, ele não viu a carteira aqui, senão teria pego logo”. Resolve disfarçar, fingindo que está procurando no banco detrás, quando, sem querer, solta o cinto de segurança.
Pensamento seguinte: “O cara vai achar que estou reagindo, vai me matar”. Reação lógica: a criatura abre a porta do carro e sai correndo em zigue-zague (“que era para a bala não me pegar”, justifica ele), deixando o carro com a chave na ignição e no banco a CARTEIRA!!! Inteligente, não?
Para piorar, após correr alguns metros e não ouvir nenhum barulho de tiro, resolve olhar para trás e vê o bandido parado do lado do carro, de braços abertos, gritando:
- Tu é maluco, mermão?
Conclusão: ou o bandido não sabia dirigir ou ainda não ensinaram o que fazer quando a vítima é louca!!!