10 dezembro 2004

Lei gay



A chamada "lei para curar gays" (programa de auxílio às pessoas que quisessem deixar de ser homossexuais) do deputado Edino Fonseca (PSC-RJ) foi rejeitada por uma curiosa diferença de 24 votos (30 a 6) pelos deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Durante a exaltada votação, com a participação efetiva de militantes do movimento gay, destaque para algumas declarações:

Isso tudo é uma palhaçada. Tem deputado aqui que era gay, se recuperou, é casado há 15 anos e hoje tem dois filhos. Deputado Ely Patrício (PFL-RJ).

Se algum colega de sua excelência se "recuperou" sozinho, pra quê então criar o programa? De qualquer forma, peço um aparte a Vossa Excelência pra que diga o nome do citado parlamentar. O nome, excelência. O nome, excelência...

Não adianta virar de costas, vocês não têm nada a me oferecer. Deputado Flavio Bolsonaro (PP), aos berros para a platéia que ficou de costas e vaiou seu discurso favorável ao projeto.

Sua excelência não entendeu muito bem o apelo das bases...

Pra terminar, um "merchandising" em causa própria, escrito numa faixa estendida no plenário da assembléia:

Sr. Deputado. Somos a cura para a sua homofobia.

Será que alguém foi vacinado?



Desarmamento?

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro é o mais novo local habilitado a receber as armas da tal "campanha pelo desarmamento".

Entregar armas na Assembléia Legislativa, aquela casa repleta de "nobres, ínclitos, honrados e acima de quaisquer suspeitas" deputados?

Isso é campanha pelo desarmamento ou pelo armamento?



Data voa, excelência

Hoje pela manhã, num prédio da Av. Atlântica em Copacabana, uma senhora começou a atirar pela janela o que havia dentro do apartamento. De cadeira a uma bancada, passando por uma pequena TV, voou de tudo. Teve gente no calçadão que aproveitou o momento pra levar pra casa umas lembrancinhas pro Natal, achando que era mais uma liquidação da "Casa & Vídeo".

Segundo a rádio CBN, a transloucada senhora trabalhava no apartamento de um desembargador aposentado e foi levada pelos bombeiros numa camisa-de-força.

Com esta atitude de colocar as coisas pra fora da casa de um desembargador, ela pôs definitivamente em prática o "controle externo do judiciário."


Spears só que fedô!



Durante um vôo Los Angeles-Nova Iorque, um cheiro insuportável atinge toda a cabine do avião. Pânico a bordo. Alguns passageiros pensam em atentado. Outros, por causa do fundunço, imaginam a detonação de uma terrível bomba química. A pressurização aumenta o mal-estar. As comissárias de bordo andam de um lado pro outro tentando descobrir o artefato. O comandante pede calma a todos e anuncia pelo alto-falante uma aterrisagem forçada. Segundos antes que as máscaras de oxigênio despenquem nas cabeças dos passageiros, alguém grita lá da primeira classe:

- Calma aí, gente. Foi a Britney Spears que tirou os sapatos...

Era o marido da megasuperpopstar, o dançarino Kevin Federline, explicando que o chulé da amada era o motivo pelo impressionante mau-cheiro a bordo.

A cantora ainda tentou se defender, colocando a culpa no maridão por causa do sobrenome dele, com a desculpa de ke vin federno vôo era ele, mas não adiantou. Apesar do marido dançarino, quem dançou dessa vez foi ela.

No desembarque em Nova Iorque, a cantora ficou retida por algumas horas no aeroporto e, depois de uma higienização completa (feita por podólogos do Dr. Scholl e aplicação maciça de talco anti-séptico Granado e do canforado Tenys-pé Baruel), foi liberado o desembarque da fedorenta artista pela vigilância sanitária americana.

Nenhum comentário: