A cada dia que passa os EUA estão se superando em histeria a respeito de segurança nos vôos. Vejam esta notícia do Globo Online:
“EUA querem proibir filas para usar banheiros nos aviões”.
Pare de rir por um instante e leia mais um pouco:
“Em uma medida polêmica para combater o terrorismo, os EUA querem proibir que os passageiros façam fila para usar os banheiros dos aviões enquanto estiverem sobre o espaço aéreo americano. A nova medida exige que os passageiros não devem “reunir-se em frente a toaletes” ou qualquer outro local da aeronave.”
Diante dessa fantástica idéia, algumas adaptações deverão ser feitas:
1) A imediata transferência de toda a 1ª classe dos aviões pra junto das portas dos banheiros. O lugar será o mais valorizado na aeronave.
2) A inclusão de fraldas descartáveis junto aos sacos de vômito.
3) Reformulação daquela apresentação dos comissários de bordos sobre os procedimentos a serem adotados em caso de emergência. Deverão ser feitas demonstrações gestuais de como se deve trocar as fraldas e respectiva higienização do local.
4) Distribuição de latas de “Bom Ar” para despressurização aromática do ambiente.
5) Suspensão imediata de qualquer alimentação ou bebida a bordo. Os passageiros deverão receber um comprimido de IMOSEC ou qualquer outro tipo de “tampão” junto com o cartão de embarque.
6) A criação de dois novos programas de milhagem: O CAGAGEM e o URINAGEM. Ambos funcionarão ao contrário dos atuais programas. Quanto menos o passageiro fizer cocô ou xixi durante os vôos, mais pontos ele acumulará.
7) A instalação de detectores de diarréia e de incontinência urinária em todos os setores de embarque dos aeroportos americanos.
8) Passageiros com prisão de ventre deverão ter prioridade no embarque. Passageiros dependentes de diuréticos não poderão viajar.
9) Os espaço aéreo sobre as cidades americanas de Boston e Chicago deverá ser restrito, a fim de se evitar trocadilhos infames.
As autoridades americanas deverão estabelecer punições severas pra aqueles passageiros que utilizarem os sacos de vômitos pra suas necessidades fisiológicas ou pedirem para que alguma comissária de bordo dê aquela “balançadinha” de praxe ao final dos trabalhos.
Se as companhias aéreas considerarem que essas medidas aumentarão em demasia seus custos operacionais, pode-se fazer uso de uma alternativa mais em conta:
A troca de todos os assentos dos aviões por privadas. Desde que, pelo menos, seja mantido o item 4.
A segurança acima de tudo.