19 dezembro 2003

Mesa verde

Podem dizer o que quiserem do Bush. Mas quando o jogo é de cartas ele é do "baralho":

Bateu o Saddam no "buraco" e nem pegou "morto".



Presente

Pra quem não tem grana pra comprar um Bulgari de presente neste Natal...





MentiRosinha

A HorroRosinha, governadora do Estado do Rio de Janeiro, merece ganhar o Troféu Pinóquio do Ano. Ela gastou uma fábula de dinheiro em propaganda para dizer que estava pagando o 13º salário dos funcionários do Estado no dia de ontem.

Tentando fazer crer que o dinheiro viria de recursos próprios do Estado, HorroRosinha alardeava pela imprensa que estava pagando o 13º salário. No entanto, por algum motivo ainda não esclarecido, o Banco Itaú remeteu uma carta aos servidores dizendo que o dinheiro depositado seria um empréstimo aos servidores feito pelo Banco, sem cobranças de juros ou tributos, desde que (aí é que a coisa pega) em 05 de janeiro o Estado transfira para o Banco o valor depositado numa conta estadual, cuja movimentação depende de autorização do governo federal. Na carta, o Banco deixava claro que a partir de 05 de janeiro se aquele dinheiro do Estado não entrasse no Itaú, o banco estornaria a quantia adiantada e os servidores ficariam responsáveis pelo pagamento dos encargos financeiros da conta no vermelho.

Ou seja, a Dona HorroRosinha fez um empréstimo com o Banco Itaú para pagar o 13º salário do servidor e o avalista é o próprio servidor! Muito bom, não? Acho que nem o falecido Eugênio Gudin teria pensado em algo tão engenhoso na Economia.

Provavelmente, o Banco pra se resguardar de uma possível rebordosa futura, abriu o bico, revelando o espúrio acordo, até então mantido em sigilo.

Da minha parte, quero dizer a amada governadora que o meu já foi retirado. E se no dia 05, como diria o pessoal que gosta de “cumprir uma etapa”, a “casa cair”, o Estado não depositar a grana para cobrir o empréstimo do Banco Itaú, vou logo avisando que se tirarem um centavo que seja da minha conta ou deixá-la no vermelho, preparem-se para levar com um processo pelas fuças, pra que eu possa receber um 14º, 15º, 16º, 17º... a título de indenização.

Eu já tô de saco cheio dessa turma da Republiqueta do Chuvisco. Vão encher a paciência do “Caixa D’Água” lá em Campos...



Por falar em

Pra quem não sabe, a HorroRosinha freqüenta a mesma Academia de Dança da minha filhota mais nova. Felizmente, em horários diferentes. Assim, como no ano passado, ela participou da festa de encerramento no último fim de semana, no Teatro do Sesi, centro do Rio.

Dessa vez, ela não veio vestida de índia. Mas continuava disfarçada por uma máscara. Na hora da apresentação da Ana Botafogo Campista, eu e minha mulher tentamos identificá-la. Havia seis dançarinas. Uma foi logo descartada pela altura. Restaram cinco. Será a de saia azul? A de verde? Amarela? Vermelha? Rosa? Não, rosa, não. Seria óbvio demais. Antes de desistir, minha mulher pergunta:

- Beto, como é que a gente vai saber quem é ela?

Na hora, penso num critério que considerava infalível:

- Certamente, deve ser a que estiver dançando pior...

Fiquei entre a azul e a verde. Errei.

Um pote de chuvisco pra quem pensou no óbvio...



Por falar em (2)

Brasileiros do ano????!!!!!







*O Manuel chegara ao Brasil em 1940. Em 1942, chega seu irmão Joaquim, e o pioneiro vai acompanhá-lo ao Departamento de Imigração.
Lá chegando, encontram uma placa informando o horário de funcionamento, uma campainha e o guichê fechado.
Querendo demonstrar intimidade com o país, Manuel aperta a campainha. Ninguém responde, aperta de novo, com mais força, muito mais força!
Enfim, aparece o funcionário, com cara de poucos amigos:
- O senhor chegou agora?!
- Não, cheguei em 40...

* Precisando renovar a carteira de identidade, a Mévia se prepara para a foto: cabelo escovado, batonzinho discreto, uma roupinha transada e tal. “Até que para uma 3x4 ficou razoável” pensa, toda feliz.
Alguns dias depois, pega o bando de documentos e a super-foto e parte para o posto do IFP (acho que agora é SSP...). A mal-humorada atendente a chama:
- Trouxe os documentos?
- Estão todos aqui, e a foto também!
- Agora não precisa mais de foto, não. A gente tira na hora, no computador.

Pânico total. Mévia se olha, o cabelo todo desgrenhado, olheiras que chegam na metade da bochecha, uma blusa velha desbotada...
- Ô moça, a senhora não quer escanear a foto que eu trouxe não?
- Não pode! Senta ali e sorria!
Nem preciso dizer a cara de derrota na carteira...

* Começa a audiência, o juiz pergunta ao advogado:
- Dr., trouxe cópia dos documentos?
- Sim, Excelência. As “xéricas” tão todas aqui!
Se coloca o acento na sílaba errada...