Elementar, meu caro Bush
Se Saddam Hussein foi encontrado disfarçado de Bin Laden, então...
Podem me chamar de OSAMADDAM...
Caixinha de Natal
Na época de Natal, depois do amigo-oculto (ou amigo-secreto naquele país vizinho), não há nada mais irritante do que a famigerada “caixinha de Natal”.
Normalmente, a coisa é confeccionada da seguinte maneira:
- uma velha caixa de sapato (ou de bombons da primitiva Páscoa) que passou o ano todo sem utilidade jogada no fundo do armário;
- revestimento de papel de presente com motivos natalinos (sobra do Natal do ano passado);
- laçarote vermelho muito do muquirana no topo;
- dizeres originais de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” escritos em letra de fôrma de caneta preta ou azul;
- abertura milimetricamente feita à faca na parte superior da engenhoca.
Assim, a maravilha está pronta pra ser a celebridade do mês de dezembro. Onipresente, ela será vista em todos os lugares. Nas lojas, postos de abastecimento, padarias, açougues, enfim, em qualquer lugar que você esteja, haverá sempre uma caixinha dessa te observando, pronta pra engolir o seu dinheiro.
De uns tempos pra cá, ela sofreu uma mutação genética, e começou a se reproduzir de uma forma devastadora no formato de pequenos envelopes, utilizando-se para isso, principalmente, dos garis, carteiros e entregadores de jornais, profissionais mais suscetíveis a essa praga.
A única coisa que você tem a fazer em defesa da sua saúde financeira nesse período da epidemia é não ter na carteira moedas de R$0,50 ou R$1,00 e cédulas de R$1, R$2, R$5 ou R$10, as mais suscetíveis de serem engolidas pelas tais caixinhas e envelopes.
Agüente firme. Faltam poucos dias. Passado o Dia de Natal, assim como Papai Noel, a epidemia desaparece.
Por falar em
Numa loja de ferragens no Largo do Machado (RJ), montaram uma caixinha de Natal sem o furo na parte de cima.
Justo aquela que eu queria colaborar...
Alerta
Se o seu amigo-oculto te der de presente algum produto das lojas Boticário, pode estar certo de uma coisa: ele se esqueceu de comprar o seu presente.
Porque as lojas Boticário são o Pronto-Socorro do amigo-oculto.
Chama a polícia!
Declaração do Lula: "O Zé Dirceu, às vezes, chega de terno no Congresso e volta só de cueca."
Diante das coisas cabeludas que acontecem no Congresso Nacional, até que afanar umas roupinhas de vez em quando dá pra gente relevar...
Notícia do ano!
Deu no Globo:
"Caloi promete que vai trocar a buzina em 2004. O acessório atual não é eficiente e estraga com pouco uso. O Ministério Público do Rio de Janeiro assinou um termo de conduta com a Caloi para corrigir um problema na buzina da linha de bicicletas da empresa. De acordo com o MP, a empresa substituiu em 2003 a buzina de metal, usada na linha 2002 e que funcionava adequadamente, por outra feita de borracha, frágil, que estraga com pouco tempo de uso."
A mudança nas rodinhas de apoio e o novo design no espelhinho retrovisor das bicicletas ficaram pra uma próxima oportunidade, assim que o Ministério Público deixar de lado assuntos irrelevantes pra voltar a tratar dessas coisas de suma importância para o país.
Mudança
Lula troca o futebol pelo baralho. O presidente deu um tempo nas peladas de final de semana e passou a jogar "truco mineiro", um jogo de cartas em que a arte é o blefe.
Faz sentido. No início do governo todo mundo achava que ele ia bater um bolão. Agora, descobrimos que era um blefe.
Queda
Cem anos depois, tentativa americana de repetir o “vôo” dos Irmãos Wright termina na lama.
Eu sabia que voar nesse avião da Ravel não ia dar certo...
Quiz
Responda rápido: Quem é a figuraça abaixo?
(a) Raul Gil
(b) Oscarito
(c) Kadafi
(d) qualquer um dos três
Millôr, impossível.
Oi, gatinhos e gatinhas. Lembram-se de mim? Eu sou Adora Rósnai. Sei que estou um tanto quanto sumida daqui. As pessoas vivem perguntando pro Beto, “cadê a Adora, ela não vai mais escrever por aqui?”. Calma, gente. Sabe o que é, eu ando muito ocupada. Colunas no Caderninho, no Segundo Caderno, meus gatinhos, viagens etc.
Pra completar, tive que mandar embora a menina que fazia a limpeza aqui em casa. A Paula Foschineira não fazia a faxina direito, só queria saber de escrever livros e, como vocês sabem, aqui em casa só tem lugar pra um escritor, o Velhôr.
Mesmo assim, pretendo continuar a escrever neste espaço no ano que vem. Isso, sempre que eu tiver um assunto. Porque, pra escrever uma coluna sem assunto ou sobre coisa nenhuma, eu já tenho a do Segundo Caderno. Não seria legal fazer duas colunas no mesmo estilo. Vocês não merecem.
Preciso revelar uma coisa para vocês. EU VISITEI A ÁRVORE DA LAGOA! Um furo de reportagem. Peguei minha KODAKFUJICANNONSONYPENTAX de 16.2 megapixels, zoom ótico de 35mm-13000mm, 1024MB, palm-top embutido e telefone celular nas horas vagas que um contrabandista amigo deixou comigo em consignação-consideração (preço de ocasião: 700 reáu, não cobro comissão e la garantia so jo - entrego em domicílio, sem frete) e me dirigi pra margens da Lagoa.
Chegando lá, peguei um daqueles pedalinhos de cisne e fui até a árvore.
Eu sei que vocês devem estar perguntando: como uma jornalista famosa que-nem-que-eu poderia fazer isso sem ser identificada? AHAAAAAA!!!! Vou contar o pulo do gato (depois em coloco as fotos dele no meu fotolog): FUI DISFARÇADA DE CAPIVARA. E por que alguém, em sã consciência, iria se fantasiar de capivara pra chegar na árvore e não ser descoberta, vocês devem estar novamente perguntando? Simples. Além de mim, quem conseguiu ver uma capivara passeando na Lagoa Rodrigo de Freitas? Se somente eu vi, o disfarce seria perfeito.
Gente, a árvore é linda. Mais bonito ainda é o engarrafamento na Lagoa visto de lá. Que coisa. Os carros parados durante um bom tempo. Tirei muitas fotos (em breve, no meu fotolog).
Pra terminar, eu gostaria de fazer um agradecimento. Vocês sabem que eu testo todos os equipamentos eletrônicos que me mandam e que depois dou a minha opinião. Já fiz isso com celulares, palmtops, máquinas fotográficas digitais e o escambau. Agora, mandar um vibrador para eu testar foi demais... Uauuuuuu!!!!
FFFFFeeeeellllliiiiizzzzz NNNNNaaaaatttttaaaaallllll.
*Nota da Redação: Adora Rósnai volta a escrever por aqui no ano que vem, assim que as pilhas do "aparelho" acabarem.