06 abril 2003

Correspondente

Se a CNN tem, se a Globo tem, por que este blog não poderia ter? Num enorme esforço de reportagem, conseguimos enviar um correspondente pra cobrir a guerra do Iraque. Mas não pense que mandamos um Peter Arnett ou um Marcos Uchoa qualquer. E apesar de enviado (ui!) especial, ele não vai se utilizar daquela boiolice de videofone. No seu estilo, ele vai muito além da notícia. Aliás, bota além nisso... Com vocês,



Bonecas e deslumbradas. Aqui em Bagdá, está tudo pegando fogo. Parece a pérgula do Copacabana Palace em seus melhores dias. # Com a ocupação do aeroporto internacional pela coalizão, as locomotivas e cocotas da sociedade iraquiana não podem desembarcar na cidade. # Bomba! Bomba! Não, não é nenhum furo de reportagem. Foi apenas mais uma bomba que caiu aqui perto da suíte do hotel cinco estrelas em que estou hospedado. # Atualmente, o maior “su” por aqui são esses desfiles de mísseis. Cada um mais explosivo que o outro. Um estrondo em todos os mercados da cidade. # O meu amigo Saddam Hussein apareceu pra observar a Belacap. # Faltam água e luz na cidade. Esses prefeitos de passeata não servem pra nada. # A informação de que Saddam Hussein possui armas químicas escondidas pelo país não procede. Se elas existissem, eu saberia. Em sociedade tudo se sabe. # Os cães ladram e a caravana de soldados passa. # Cavalo e camelo não descem escada. # Os yankees estão chegando aos subúrbios da Belacap. Sorry, periferia. # Ademã, que eu vou em frente, porque tem um tanque me empurrando.