03 fevereiro 2003

Bomba caseira

Hora do almoço num restaurante a quilo no centro do Rio (não era o Titanic e nem o Meliante). Salão relativamente cheio. Umas duas mesas a minha frente, um homem de terno, aparentando uns 50/55 anos de idade, cara de sério, acompanhado de uma senhora. Ao terminar o almoço começa a mexer no saquinho plástico que embrulhava os talheres. Enquanto a mulher diz algo, ele leva o tal saquinho à boca. Tranqüilamente, começa a soprar o dito cujo. Cheio de ar, fecha o plástico enrolando uma das pontas. Em seguida, explode o saquinho contra a mão aberta, fazendo um tremendo barulho. Susto geral, gritinhos nervosos de algumas mulheres e um sorriso irônico no canto da boca do debilóide.

Esse cara não teve infância ou não teve um brinquedo desse?