28 janeiro 2005

Mais um ano

Hoje, este blog completa 4 anos no ar. Desculpe o transtorno por todo este tempo...



Desabafo do Maradona



Diz aí, Dom Dieguito:

Queridos macaquitos, ops, brasileiros,

Tá bom. Eu nunca fui flor que se cheire. Até porque quem cheira sou eu. Eu aprontei muito na minha vida. Não parava quieto. Andava em todas as bocas da cidade. Desde a do juniors até as de fumo. Vivia sempre armando umas paradinhas. Não é à toa que eu tenho "Armando" no nome. Mas vamos ao que interessa. Na partida contra o Brasil na Copa de 90, eu coloquei a zaga brasileira em fila e parti em debelada carreira até passar a bola para o Cocanniggia, perdão, Canniggia fazer o gol. Minha jogada preferida: pegar uma carreira em fila. Sempre foi a minha especialidade. No mesmo jogo, eu armei aquela parada da água batizada pra derrubar o lateral Branco. Ironia do destino: eu acabei com o Branco e, tempos depois, foi o "branco" que acabou comigo.

Se alguém me perguntar se tenho algum arrependimento por tudo o que eu fiz, eu respondo sinceramente que me arrependo de apenas duas coisas: o beijo na boca do Cocanniggia, perdão outra vez, Canniggia. Eu estava apaixonado e o ingrato me fez eternas juras de amor. Foi a única boca que não me realizou. A outra foi ter acreditado nas pessoas que diziam que eu jogava muito, que nos meus tempos de jogador eu "comia" a bola. Eu acreditei e até agora não consegui tirar a maldita redonda de dentro da minha barriga...




Aviso

Pro jornalista Larry Rohter, correspondente no Brasil do "New York Times", nunca mais se confundir:


A Garota de Ipanema tcheca com...


a theca da Garota de Ipanema.



Cena

Loja do Bob's no Norteshopping (RJ). No único caixa aberto, o jovem atendente pergunta pro cara que está na frente da fila:

- O que o senhor deseja?
O carinha desmunhecando:
- Hummm... Um sanduíche de queijo com banana...
O atendente oferece uma promoção:
- Mais queijo, senhor?
A biba não perde a chance:
- Mais banana, querido...

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