19 junho 2006

Tarado!

Da série: "Respostas que gostaríamos de ver numa propaganda"

O Itaú quer você...
O Itaú está piscando para você...

Ah... Vai tomar no Itaú antes que eu me esqueça...


Ponto de parada

Uma das coisas mais sem sentido na cobertura da seleção brasileira: interromper um debate/reportagem/jogo para ficar mostrando o tal "ônibus da seleção brasileira". Com direito a narração e tudo:

O ônibus da seleção brasileira sai do hotel.
O ônibus da seleção brasileira chega ao estádio.
O ônibus da seleção brasileira deixa o estádio.
O ônibus da seleção brasileira retorna ao hotel.
O ônibus da seleção brasileira...


E a fala do repórter que está aguardando a saída do "ônibus da seleção brasileira" é sempre do mesmo jeito:

"Fulano entra no ônibus, Sicrano é o primeiro a embarcar/desembarcar, Fulano ainda está no ônibus, Sicrano está saindo em direção ao ônibus etc"

Com a câmera distante e sem conseguir ouvir uma palavra dos jogadores...

Eu não sabia que mostrar um ônibus era tão importante na cobertura da seleção brasileira.


Bem colocado

Galvão Bueno narrou o jogo do Brasil contra a Austrália posicionado atrás de um dos gols do estádio.

Não querendo dar o braço a torcer pela sua péssima localização para a transmissão da partida, Galvão começou a elogiar o local, falando da excelente visão que se tem do campo de jogo dali e, numa última tentativa de tentar passar a sua enorme satisfação, sugeriu que todos os bancos de reserva dos estádios passassem para trás dos gols, onde os técnicos veriam o jogo muito melhor (Isso da boca pra fora. Nas internas ele deve ter reclamado horrores).

Diante dessa brilhante dedução, podemos concluir que todos as demais pessoas que freqüentam estádios de futebol são umas bestas, pois pagam um ingresso mais caro para verem os jogos do pior lugar: no meio de campo.

Queria ver ele dizer isso sem o auxílio dos monitores de TV que ficam à sua frente. Atualmente, pra qualquer narrador na Copa pouco importa a sua posição no estádio. Com monitores recebendo as imagens da TV, eles narram os jogos olhando pra eles. Por isso, nem precisam estar nos estádios. Podem fazer a transmissão de uma partida assistindo ao jogo pela TV instalada na redação, no hotel ou até mesmo em casa. Aliás, como vários vem fazendo nesta Copa, inclusive da própria TV Globo.

Depois dessa brilhante descoberta do Galvão (e ele só descobriu agora, depois de uns 30 anos trabalhando nisso), se eu fosse os administradores dos estádios de futebol do Brasil transferiria as cabines da TV Globo do centro do campo pra trás de um dos gols em todos os estádios. Ah, e sem os monitores.

Aí, eu queria saber a opinião do Galvão.

Pra encerrar, apenas uma constatação: A total falta de prestígio da TV Globo com a comissão organizadora do Mundial e a FIFA.

Se no jogo do Brasil contra a Austrália a equipe da TV Globo foi colocada atrás de um dos gols (será que o narrador australiano ficou no centro?), imagina se o Brasil for pra final contra Alemanha?

Os organizadores vão posicionar o Galvão num vaso sanitário dentro do banheiro dos funcionários do estádio pra narrar a decisão.


Despedida

Valeu, Bussunda.



Neste Planeta, você era do Casseta.
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